"Foi ótimo mergulhar em águas diferentes", diz o guitarrista. "Jon [Bon Jovi] e eu adoramos trabalhar com todos esses caras de Nashville em Lost Highway, e a música, definitivamente, entrou através de nós de uma forma natural. Fomos lá com algumas anotações e algumas guitarras e então, a magia aconteceu."
"Mas a última coisa que nós queremos fazer é tentar uma coisa 'Xerox', até se tornar uma pálida imitação do original. Então, quando Jon me ligou no ano passado e disse que chegou a hora de começar a escrever, a primeira coisa que nós nos perguntamos foi, 'O que nós sentimos fazendo? Onde estão nossas cabeças? E rocking foi a resposta."
Frutíferas sessões de composição
Sambora descreve as sessões de composição entre Bon Jovi e a si mesmo como "extremamente fáceis, produtivas e, provavelmente, as mais divertidas que já tivemos criativamente. Fui para a casa de Jon sem nada e antes que soubéssemos tínhamos algo como 28 músicas. Ei, quando você está enrolado, você está enrolado. Você não questiona, você apenas continua até que esteja feito."
Descrevendo seu processo de demos, Sambora diz sem rodeios: "Não. Ou seja, nós não fazemos esses esboços elaborados de músicas com esta parte ou aquela parte. É uma perda de tempo." Em vez disso, o duo "basta pegar duas guitarras acústicas, sentar na frente da nossa velha-escola, cassetes de gravações ou um iPhone e tocamos as músicas."
"Estamos convictos que não podemos polir besteiras", diz ele. "É preciso lembrar que, Jon e eu temos feito isso há 25 anos. Sabemos quando temos algo grande e quando temos algo inferior."
"Para nós, quando escrevemos uma música, nós batemos e então levamos para a banda. Quando você entra em um estúdio e pressiona 'Record', aí já é outra história. É aí que você começar a polvilhar todo o pó de fada sobre as faixas. Mas isso deverá vir somente depois de ter algo que é inquebrável."
Guitarras, guitarras, guitarras!
Para gravar The Circle, Bon Jovi se reuniu com o produtor e compositor John Shanks, com quem a banda trabalhou em Have A Nice Day e metade de Lost Highway. "John é um incrível escritor, produtor, você o indica", diz Sambora entusiasmado. "Eu não posso dizer coisas boas o bastante sobre ele. E ele conhece seus violões também, o que sempre ajuda."
Sambora admite que não consegue lembrar todas as guitarras que ele usou no novo álbum, mas algumas vêm à mente. "Eu tenho uma Explorer 58 que possui um som excelente. Então eu também usei uma Duesenberg, uma Les Paul Jr com P-90, uma 59 e uma 68 Les Paul. Além disso, havia algumas das minhas antigas Teles e algumas John Shanks's Strats. Todas muito boas."
O primeiro single do The Circle, We Weren't Born To Follow, foi explodindo na rádio, mas Sambora revelou que a versão atualmente a ser tocada acabará diferente do que os fãs podem esperar para ouvir no álbum.
"Quando eu gravei o solo dessa música, eu toquei muito melódico, meio Beatles meio pausado. Foi o estado de espírito que eu estava. Logo que a música começou a ser vazada para rádio, as pessoas enlouqueceram, enviando e-mails, Twittando e tudo: 'Nós amamos a música, mas qual é o solo? Nós queremos um solo do Richie Sambora, rasgando, queimando."
"Então eu disse para Jon, 'Hey, você quer me mudar isso? Temos tempo. E John disse, 'Claro. Vá fixar outro solo e vamos soltá-lo na canção no álbum." Então é isso que eu fiz - eu o cortei ontem, de fato. Isto é um monstro ".
Mas será que na mente do guitarrista tem fãs, que na realidade "produzem" parte de uma canção? "Nah!" diz ele, com uma risada. "Quando eu tocava nas sessões, era tudo a respeito de servir a música. Às vezes, você tem que testar as coisas e ver o que funciona. Eu sou completamente arrojado sobre a coisa toda. E eu garanto que quando as pessoas ouvem o solo de novo, eles vão ser felizes. Peça e você receberá."
Tradução: Equipe O Surto Bonjoviano
Fonte: MusicRadar
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